O número de peças fabricadas em alumínio é cada vez maior. Isso se deve a algumas características importantes do material, como baixo peso, quase três vezes menor que o do aço, além da capacidade de conduzir calor e energia elétrica.
Na fabricação, é comum o uso de soldagem para unir peças em alumínio e os processos mais utilizados são o TIG (Tungstênio Inerte Gás) e MIG (Metal Inerte Gás). Na manutenção, porém, nem sempre temos estes processos disponíveis ou soldadores com experiência para a soldagem do alumínio.
Nestes casos, o processo oxiacetilenico ou eletrodo revestido pode ser utilizado para soldagem de peças com espessuras acima de 2,5 mm.


Veja a seguir algumas sugestões para se ter o melhor resultado:


O eletrodo de alumínio possui um revestimento que absorve facilmente a umidade, portanto é importante armazenar em local seco.

Deve-se utilizar equipamento com corrente contínua (retificadores, inversores e geradores) e com o eletrodo no pólo positivo. Não se deve utilizar transformadores, pois estes fornecem corrente alternada.

Para soldagem de peças acima de 5 mm recomenda-se pré-aquecer a peça de 150°C a 300°C.
Nesse ponto, vale um macete: como o alumínio não muda de cor quando é aquecido, deve-se utilizar o maçarico com excesso de acetileno para deixar a superfície da peça preta com a fuligem; em seguida, deve-se regular o maçarico normalmente e aquecer a peça; quando a fuligem desaparecer, a peça está na temperatura ideal para soldar.

Utilizar eletrodos com 12% de silício, pois elemento possui uma menor temperatura de fusão, facilitando
a ligação com a peça.


Na escolha do produto verificar:


Tipo de embalagem (ideal é à vácuo).

Facilidade de abertura de arco.

Estabilidade do arco.

Acabamento do cordão.

Facilidade na remoção da escoria.


ARTIGO RETIRADO DA REVISTA REVEMAX nº2 (EUTECTIC CASTOLIN)